sábado, outubro 23, 2004

Frangos

Depois de ver o jogo SLB vs FCP tive uma longa viagem até Vila Real, o que me deu tempo para meditar. Durante a penosa espera relembrei o frango (anulado) do Baía, e questionei-me: Mas porque carga d'agua se chama frango aquando um guardião é mal batido? Não foi preciso esperar muito para que várias respostas me assaltassem. Em primeiro lugar vem à mente que um frango ainda não é uma galinha, ou seja., é algo que terá ainda de evoluir, depois e entrando por esse caminho podemos associar: um frango ainda virá a ser uma galinha, e esta tem sem duvida o título de “animal mais estúpido à face da Terra”.



Ora vamos relembrar, uma galinha: come calhaus, cada vez que se quer reproduzir vão-lhe ao bujão; mais: são aves mas não voam, são produzidas em massa para nosso consumo (ou seja, completamente desconsideradas) e quando utilizado como adjectivo, galinha é símbolo de pouca masculinidade. Visto isto é natural que se apelide deste modo a um Baía ou um Ricardo.

Esclarecimento

Meus amiguinhos, bem sei que anseiam por mais “Verdade”, mas isto de estar muito tempo em viagens não me facilita o pensamento visionário, os textos não surgem. Lamento.

domingo, outubro 03, 2004

Divagação

“É fantástico o prazer do silêncio, o estar em sintonia com o mundo natural, ouvir toda uma panóplia de sons que por regra ignoramos. Aquando esta sintonia com a Natureza somos capazes de escutar nós próprios e rever/perceber quais os nossos medos.
Neste momento sinto-me só.
Apoiado apenas por um reforço monetário, parti à aventura e distante do meu mundo, longe de todos os que me querem estou só nesta luta em que escolhi participar. Acredito que o meu futuro (glorioso) depende do sucesso desta minha odisseia pessoal, sou crente nas minhas capacidades e devoto à minha vontade. Sempre soube que o caminho ia ser sinuoso, que a tarefa não me iria ser facilitada.
Não presto vassalagem a nenhum meu (virtual) semelhante pois assumo-me como superior. No final Deus, Buda ou Alá acertaremos contas.
Eu apenas respondo pelas minhas escolhas.”

Vila Real, 28-09-04

sexta-feira, outubro 01, 2004

Religião sinonimo de não evolução

Existem em quase todas as religiões, na grande maioria dos credos, em grande número de cultos, são grupos restritos de homens ou mulheres que vivem isolados do resto do mundo e dos seus vícios. Surge a dúvida. Afinal qual é mesmo a sua utilidade? Será que a sociedade lucra em ter monges e eremitas? Qual a sua função para com a comunidade? Quais as vantagens da sua existência?

Ao levantar essa questão surge outra que estará implícita, para que serve rezar? O invocar de personagens exotéricas, cuja real existência é impossível de comprovar poderá alterar o rumo da vida? Pergunto meramente porque sempre que alguém se vai confessar tem de rezar X “avé marias” e mais uns “pai nossos” para que de seus pecados seja absolvido. Será que ao repetir certo número de rezas a nossa vida vai ser diferente?

O mundo mudou, os ocidentais estão cada vez mais ateus e muitos mostram orgulho por se terem livrado dum espartilho chamado religião. A ciência evolui e a tecnologia progride no mundo dito evoluído. Pergunto: porquê que quando na Europa os povos eram fanáticos (religiosos) as maiores descobertas tecnológicas, cientificas e mesmo matemáticas (os números foram inventados pelos árabes) se deram no mundo hoje reprimido e castrado por ideias radicais?

Não será a religião (sua pratica radical e fanática) castradora da evolução dos povos? A história prova-o...